Perguntas Frequentes
A neurocirurgia infantil é uma especialidade cirúrgica que trata de doenças do sistema nervoso como a hidrocefalia, craniossinostose, mielomeningocele (ou espinha bífida), paralisia cerebral, tumores e outros problemas no cérebro, medula e nervos periféricos.
A microcirurgia para remoção de tumor cerebral e a válvula ou a neuroendoscopia para restabelecimento do fluxo anormal de líquido no cérebro decorrente da hidrocefalia.
Sim, pode ser um indício de problema neurológico e deve ser investigado. Porém, uma convulsão única em crianças, em especial quando há febre associada, costuma ser benigna e autolimitada.
No feto, a hidrocefalia é detectada por meio de ultrassom e ressonância magnética fetal. Já no neonato, até 28 dias de vida, os principais fatores que podem se associados à hidrocefalia são aumento do crânio, e parada respiratória. Em bebês até 2 anos, observa-se aumento anormal do perímetro cefálico, alteração da mobilidade vertical do olho, atraso de desenvolvimento ou perda de marcos de desenvolvimento. Em crianças, os sintomas mais frequentes são dores de cabeça e vômitos.
Nas crianças mais novas, quando ainda têm a fontanela aberta - popularmente conhecida como moleira -, é o ultrassom. Quando a fontanela já está pequena, o exame de escolha é a ressonância magnética.
As dimensões dos ventrículos cerebrais, o rechaço superior e afilamento do corpo caloso (pode estar ausente nas disgenesias do corpo caloso) e os sinais de transudação liquórica transependimária.
Sim, porém, se tratada adequadamente, no tempo certo e feito o acompanhamento adequado, geralmente o paciente fica bem.
Qualquer atraso no desenvolvimento, dificuldade motora mais severa, dores de cabeça recorrentes, atrasos neurológicos, etc devem ser motivo de investigação pelo pediatra. Problemas para respirar, paradas respiratórias e redução da mobilidade do olho também devem ser motivo de atenção.
Se houver crescimento anormal do perímetro cefálico até os dois anos de idade, pode ser preciso investigar por meio de exames de imagem (ressonância magnética ou ultrassom) e exame clínico.
Ela consiste no formato anormal da cabeça do bebê devido ao crescimento ósseo irregular.
Não oferece risco de vida, porém, se a craniossinostose não for corrigida, ela pode ter outras consequências. Entre elas, retardos cognitivos pelo aumento da pressão intracraniana e assimetrias no crânio e na face da criança. E a melhor opção para a correção é uma intervenção cirúrgica.
Os tumores cerebrais podem produzir diferentes sintomas, dependendo do tamanho, localização e nível de invasão do tumor. A recorrência de dores de cabeça, náuseas/vômitos e déficit focal são as mais comuns. No entanto, esses sintomas, isoladamente, não significam a presença de tumores, já que aparecem em muitas outras doenças. É preciso que um especialista faça a avaliação.
A maior parte dos tumores cerebrais em crianças são benignos. No entanto, é preciso que o neurocirurgião pediátrico peça os exames específicos e indique os procedimentos adequados que podem incluir cirurgia e outros tratamentos posteriores.
É preciso procurar um neurocirurgião pediátrico, que vai avaliar a possibilidade de cirurgia do feto ainda no útero da mãe, que é melhor forma de minimizar os efeitos da doença. As consequências da mielo são problemas motores, ortopédicos e neurológicos.
