outubro 27, 2019
Retirada de tumores cerebrais pode melhorar a sobrevida de crianças
Em alguns casos, neurocirurgia pode ser combinada com radioterapia ou quimioterapia
A retirada neurocirúrgica de tumores cerebrais em crianças pode melhorar a sobrevida delas no caso de alguns tipos de tumores. Artigo publicado pelos neurocirurgiões Farideh Nejat, Mostafa El Khashab e James T Rutka cita especificamente os gliomas de baixo e alto grau, meduloblastoma, ependimoma e craniofaringioma.
Em alguns casos, destaca artigo, a neurocirurgia deve ser combinada com terapias coadjuvantes, como radioterapia e quimioterapia, como no caso do meduloblastoma.
Os autores apontam para a necessidade de os procedimentos serem feitos com o máximo de habilidade e planejamento e com o uso das mais recentes tecnologias – entre elas a neuronavegação intra-operatória ou ressonância magnética, mapeamento funcional e técnicas de micro neurocirurgia.
O estudo reforça ainda a importância de se utilizar técnicas mínimamente invasivas, como a neuroendoscopia e quimioterapia estereotáxica – procedimento mais localizado. O objetivo de utilizar essas técnicas é garantir que os pacientes não tenham danos neurológicos de longo prazo.
Tumores intracranianos são mais comuns em crianças
Os tumores intracranianos são mais comuns em crianças e representam a segunda incidência de câncer maligno mais comum na infância. A maior parte deles está localizada no espaço localizado abaixo da tenda do cerebelo, chamado de compartimento infratentorial.
Os tumores cerebrais podem produzir diferentes sintomas, dependendo do tamanho, localização e nível de invasão do tumor. A recorrência de dores de cabeça, náuseas/vômitos e déficit foca são as mais comuns. No entanto, esses sintomas, isoladamente não significam a presença de tumores.
Para obter um diagnóstico correto, é importante procurar um neuro cirurgião pediátrico, que poderá pedir exames específicos para confirmar a existência de tumores.